Foi adiada mais uma vez a análise do novo Código Florestal (PL 1876/99) na Câmara dos Deputados. Somente 190 deputados registraram seus votos, mas eram necessários pelo menos 257 deputados para votação. As discussões começaram às 9h, e se estenderam ao longo do dia. Enquanto isso, o texto ainda era costurado nos bastidores. Quando a proposta final foi apresentada em Plenário, já passava das 22h.
O conteúdo provocou protestos de ambientalistas, e a base governista tentou retirar o projeto de pauta, o que causou confusão. A justificativa foi a apresentação de uma emenda por parte da oposição, que previa a flexibilização do cultivo em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e maior autonomia aos Estados para legislar.
Apesar de elogiar o trabalho do relator, o líder Cândido Vaccarezza disse que a matéria “não poderia ser votada no escuro” e apoiou o requerimento de retirada da proposta, apresentado pelo Psol.
A saída encontrada pelo governo foi forçar o adiamento, orientando os deputados a não votar. Os parlamentares deverão tentar resolver este impasse nos próximos dias. A previsão agora é de que a matéria seja votada entre terça e quarta-feira, da próxima semana.
Fonte: Canal Rural
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