Reunindo as lideranças regionais do PT, o ex-ministro da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, José Fritcsh esteve no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Joaquim neste sábado (21), para participar do Encontro Micro-Regional do Partido dos Trabalhadores na Serra Catarinense, onde foi discutida a organização do partido. De acordo com Fritcsh, o PT está em processo de organização, reunindo-se nas cidades pólo de cada região para debater a reforma política, a organização e promover campanha de filiação em Santa Catarina.
Na ocasião Fritsch comentou os investimentos feitos por parte do Governo Federal na região, como a implantação da rede de saneamento e estação de tratamento de esgoto em São Joaquim, a ligação rodoviária entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul e ainda investimentos na área energética, onde o Governo Federal participa, através da Política Nacional de Produção de Energia, na obra da usina eólica que está sendo construída em Bom Jardim da Serra.
O ex-ministro discorreu sobre o trabalho de cobrança realizado pelo Partido dos Trabalhadores em Santa Catarina enquanto oposição ao governo. “Quem perde eleição, faz um governo de fiscalização e de oposição”, observa ele, afirmando que o partido está atento a tudo que acontece no Estado. Mencionou também a greve dos professores que está sendo apoiada pelo partido. Para ele “pela primeira vez, depois de tantos e tantos anos temos uma greve legitimamente legal”, pois ela não busca aumento de salário, mas o cumprimento de uma lei.
Por fim, o petista falou sobre reforma política, que é uma de suas prioridades, visando a renovação política no país. Para ele um dos pontos mais importantes da reforma política é que o fim do financiamento privado de campanha. Segundo ele, 80% da corrupção que existe hoje no sistema político se deve a forma como as campanhas eleitorais são financiadas, “empresas e as pessoas interessadas bancam os candidatos e depois acabam encontrando instrumentos para fazer com que aquele recurso investido seja retornado, por meio de ações e obras públicas, inclusive por meios de corrupção”, disse.
Texto: Joana Costa
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