O setor de máquinas agrícolas deixou de movimentar pelo menos R$ 300 milhões este ano. O principal fator apontado são as barreiras impostas pelo governo argentino para a entrada de produtos do Brasil no país vizinho. Um atraso que compromete a produção e coloca em risco os empregos nas fábricas brasileiras.
Uma indústria de máquinas do norte gaúcho, por exemplo, demitiu 230 funcionários em abril. Depois, deu férias coletivas aos que ficaram. Nesssa indústria, novas colheitadeiras só devem voltar a ser produzidas em junho.
A emissão de licenças para a entrada das máquinas brasileiras na Argentina foi suspensa em janeiro. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o Brasil já deixou de enviar pelo menos 800 colheitadeiras e 1, 7 mil tratores até agora. A Argentina compra em média 5,2 mil máquinas por ano do Brasil.
Segundo o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), havia fila de espera para a compra de máquinas aqui no Brasil, mas elas não podiam ser vendidas.
FONTE: CANAL RURAL
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