25 de maio de 2011
Objetivando trazer mais conhecimentos para os apicultores de São Joaquim e região, o SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - promoveu nos dias 24 e 25 de maio, curso onde foram discutidos temas relacionados à prática de apicultura, e como desenvolver produtos a base de mel. O palestrante Neudi Rigo, da cidade de Concórdia esclarece que o objetivo é trazer o conhecimento e somá-lo com o que os produtores já possuem para “juntos procurar o melhor meio de vida e uma melhor qualidade no trabalho com as abelhas junto às colméias”, comenta.
Na ocasião foi passado um cronograma especial sobre apicultura e produção de mel na Região, com os produtos e preços, além de instruções sobre o manuseio das colméias e detalhes para conseguir uma boa produção. A vida das abelhas, onde elas vivem e como trabalham junto ao meio ambiente, foram algumas das explicações oferecidas aos apicultores. Além disso, Neudi falou sobre os produtos básicos, além do mel, que são produzidos a partir da polinização como, pólen, própolis, cera, geléia real e apitoxina.
Outro destaque do palestrante foi o fato de as abelhas serem um termômetro do equilíbrio ambiental de uma região “se ela está bem, o meio ambiente vai bem, se ela está mal, o ambiente vai mal”, anotou Neudi. Ele destacou que a intenção do encontro é também fazer com que os apicultores tenham mais organização com as colméias, melhor interação junto ao meio de mercado em que vivem, além de retransmitir os conhecimentos aos demais produtores.
Os apicultores estão satisfeitos com o programa oferecido na palestra, para eles os conhecimentos adquiridos durante os dois dias foram de grande importância para manipular e oferecer melhores produtos aos consumidores. É o que informou Joel de Souza Rosa, presidente da Associação Serrana de Apicultores. Segundo ele a iniciativa é importante tendo em vista que a apicultura trabalha em parceria com a fruticultura, devido ao serviço de polinização desenvolvido pelas abelhas.
Joel comenta também sobre a procura do mel de São Joaquim, e a importância atividade para a economia local. “A procura existe, temos a exportação que ajuda muito a diminuir o mel dentro do país, para que possamos ter um mercado interno bem atrativo”, pondera Joel. Entretanto, ele destaca que o mel joaquinense é conhecido pela sua qualidade e merece ser investido, mas um dos principais problemas enfrentados pela apicultura na Região está relacionado às mudanças climáticas, frios e chuvas fora de época, que desestabilizam a produção.
Texto: Joana Costa e Wagner Urbano
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