Professores entram em greve e protestam pelo piso em São Joaquim



Professores de São Joaquim e região estão em greve e se reuniram em frente a Secretaria Regional de São Joaquim na tarde desta quarta-feira (18), para protestar pelo pagamento do piso salarial sem a retirada de outros benefícios que estão na folha de pagamento.


A professora Ezilda Helena Martins Bunn de Bom Retiro comenta que os professores estão brigando pela aplicação de um direito que já foi adquirido, mas que não está sendo praticado. Segundo ela os professores estão nesta caminha há muito tempo e pela primeira vez conseguiram 100% de adesão, com o apoio dos pais, alunos e dos professores aposentados. “Culturalmente a cidade nunca havia se envolvido dessa forma, nós estamos contentes com a adesão, mas estamos decepcionados com a postura do governo, que teima em não aceitar que é lei federal e que tem que ser acatada pelo estado”, observa Ezilda.


Ezilda completa afirmando que os educadores não estão pedindo nada além do que é merecido e que já deveriam ganhar a muito tempo. Para ela o descaso com a educação por parte do Governo do Estado é o motivo do não pagamento do piso. “Todas as categorias que entram em greve logo conseguem o que querem, não sei por que essa resistência com os professores. Deve ser porque a gente é responsável pela formação dos futuros cidadãos e cidadãs desse pais e desse Estado”, finaliza.


Já de Urubici, a professora Marluza Kayser destaca que o protesto é um ato histórico, pois pela primeira vez todos estão unidos, lutando pelos seus direitos. De acordo com a Marluza, a regional de São é considerada no Estado a que tem menos adesão em protestos a favor da classe. “O Supremo Tribunal Federal deu ganho de causa aos professores, a lei é clara e eu acredito que se nós, os professores, temos que cumprir os nossos deveres, agora está na hora de reivindicarmos os nossos direitos”, protesta.


O Professor Reginaldo da Conceição Cruz que veio de Bom Retiro para protestar declara que esta é uma luta justa de uma classe merecedora e está cansado de lutar e nunca conseguir alcançar os seus direitos. “Dessa vez nós vamos até o fim, mas esperamos que o governador, todas as autoridades constituídas tenham bom senso para esta classe que já é tão sofrida, dêem atenção. Afinal de contas recursos não faltam, falta intenção e boa vontade”, completa.
Com exceção de São Joaquim, todos os demais municípios da regional tiveram 100% de adesão a greve, em São Joaquim, 80% dos professores estão paralisados. A paralisação não tem data para acabar. Os professores afirmam que só retomam as atividades quando o Governo do Estado apresentar uma proposta concreta ao Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina).


Texto: Joana Costa


Confira as Fotos:







Fotos Wagner Urbano


2 comentários:

ae Nevasca,,, mandando ve no site, muito bom.. e não liguem para concorrencia, eles sim tem dor de cotovelo, ai tem só profissional do ramo..

ae.. professores com toda a razão

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